Scuderie Mariscot – O nome do Esquadrão da Morte

Scuderie Mariscot – O nome do Esquadrão da Morte

Lançamento previsto para 2024

Jornalista relata o surgimento de um dos grupos mais temidos do país, bem como a vida do seu mais polêmico integrante, Mariel Mariscot

Para receber o convite para o lançamento em 2024, preencha o formulário abaixo.

O livro Scuderie Mariscot – O nome do Esquadrão da Morte marca a estreia do jornalista Marcel Naves na literatura. A partir da sua vivência, ainda criança, nas redações de São Paulo, nos anos 1970, passa a conhecer de maneira muito peculiar um período importante da história do crime organizado, no Brasil, e detalhes de um dos seus principais personagens, descortinando os bastidores de um mundo violento.

A obra surpreende. Não se trata de uma pesquisa acadêmica ou tampouco uma biografia, mas o relato particular do autor diante do surgimento da Scuderie Le Cocq e dos últimos anos de vida de um dos seus mais polêmicos integrantes, Mariel Mariscot. Marcel se debruçou em arquivos e processos, além de entrevistas, e o resultado é um texto envolvente, com nuances ficcionais, mas muito realista.

A Scuderie Le Cocq, criada na década de 1960 por policiais do Rio de Janeiro, foi um dos grupos mais temidos do Brasil por muito tempo até ser extinto judicialmente no início dos anos 2000. O policial bandido Mariel Mariscot fez história como personagem sempre presente nas coberturas policiais da época.

O grupo ganhou destaque na mídia a partir de assassinatos, cujos corpos eram abandonados tendo ao lado o famigerado cartaz de um crânio cruzado por duas tíbias e logo abaixo, em destaque, as letras E.M. (Esquadrão da Morte), sua assinatura inconfundível. As redações recebiam telefonemas anônimos informando sobre os crimes cometidos e a localização dos cadáveres, os ‘presuntos’. O alvo era a publicidade e, claro, mandar um recado.

Mariel Mariscot, conhecido por ser um dos 12 homens de ouro da Guanabara, teve participação ativa na Scuderie, na qual fez história até ser expulso por sua atuação excessivamente violenta. Entre seus feitos, amplamente destacados nos jornais, estão uma fuga a nado do Presídio de Ilha Grande e sua eterna desavença com o famoso bandido Lúcio Flávio, eternizado na obra do cineasta Hector Babenco, Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia.

Como classificar Mariel: policial bandido ou um bandido policial? É essa pergunta que o livro tenta responder, neste trabalho de fôlego do experiente jornalista Marcel Naves.

O lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2024, pelo selo Trajetórias, das jornalistas Solange Sólon Borges e Patrícia Sá Moura, a mais nova ramificação da editora O Artífice.

SERVIÇO
Scuderie Mariscot: o nome do Esquadrão da Morte
Editora Trajetórias – lançamento 2024

editoraoartifice.com.br- E-mail: editora@editoraoartifice.com.br (11) 97439-6657
Autor: Marcel Naves – marcelnavess@gmail.com –  (11) 99217-4672

Sobre o Trajetórias – O selo Trajetórias, braço da Editora O Artífice, surge com o propósito de registrar toda história que merece ser contada, voltado a biografias e histórias, de pessoas, famílias, empresas ou até grupo de amigos! Colegas de profissões e amigas há mais de três décadas, os fortes vínculos afetivos de Patricia Moura e Solange Sólon Borges ultrapassam distância e tempo. Juntas, traçaram percursos de amor pela literatura e pelo texto bem escrito, lapidado como joia única. Solange é paulista de nascimento e alma, jornalista, escritora, editora e docente. Patricia é paulistana de nascimento e baiana de coração, igualmente jornalista, escritora, biógrafa e editora. Trajetórias: toda história merece ser contada.

 

Todos os homens são girassóis: um livro memorialístico afetivo

Todos os homens são girassóis: um livro memorialístico afetivo

Todos os homens são girassóis, de Solange Sólon Borges, alcança sua 2ª edição, após tiragem limitada ao ser agraciada com prêmio da Academia Paulistana da História, em sua 1ª edição.

O intuito do romance não é apenas apresentar uma linguagem que transita entre poesia e prosa, uma prosa poética tocada por fatos familiares, memorialística, mas que provoca a sensação de que a história poderia ser a de qualquer um; quem lê se convence de que sempre sentiu aquilo, viveu algo semelhante em sua trajetória. Nessa simbiose de ficção e não-ficção, a autora apresenta histórias de ciganos que murmuram o nome de uma pessoa na boca de um peixe e o soltam em um rio para que a morte se confunda e não a leve.

Em outros momentos, puxa histórias da vida mais do que real: “As canequinhas de ágata também à espera do ritual do café. Esse era mais fraco, menos encorpado. Porém, o mesmo ponto de ebulição. Então, eu me aproximava do fogão a lenha para sentir o cheiro da brasa atiçada, queimando até o limite, para que o nariz sentisse o que era o calor insuportável, traçando marcas de fogo em minha memória para que nunca mais se apagassem. A madeira enegrecida. Mas eu sabia que de algum modo que o olor da lenha ardendo era o da Humanidade desde os primeiros encontros à volta das fogueiras no tempo das cavernas. Então, vinha a sede de café e da água descansada em potes de barro: a mistura entre saciedade e frescor de minha história junto à terra.”

Todos os homens são girassóis. Solange Sólon Borges. Gênero: romance. Formato 14×21 cm, 200 p. 2ª ed., 2022, R$ 30,00. ISBN 978-85-86882-78-4. Para adquiri-lo: no site da editora https://editoraoartifice.com.br/ ou peça também pelo whatsapp (11) 9 7439 6657.

Conheça um pouco mais das histórias contidas neste livro nos vídeos abaixo. É só clicar para assistir.

Histórias de ciganos e sobre despedidas familiares