Janelas abertas para uma canção desesperada – pré-venda

Descrição

Este livro se encontra em PRÉ-VENDA. Você compra antecipadamente e recebe seu livro antes de outros compradores, com autógrafo e desconto. Previsão de remessa: final de novembro.

Ao reunir contos que tratam das emoções e contradições humanas, o resultado é um livro comovente e original: “Clarice lutava com as telas buscando a densidade dos seres. A liturgia de tentar entender a velocidade dos ventos sobre os campos que brotam indecentes porque era quase tudo tão belo!”, um exemplo do que pode ser sentido em suas páginas.

Os contos deste livro resvalam pela gênese das emoções e contradições, encontros e desencontros, ausências e descobertas, amores que se sucedem à beira dos incêndios.

Com a tônica de uma prosa poética, a autora aborda com sensibilidade o que o amor tem de oblíquo e miragem. E traduz a caligrafia dos corpos, a nudez como arma dos amantes, o combate travado pelos apaixonados e seus antagonistas, e como eles podem se conjugar na parábola da vida e na sua impermanência.

O resultado é um livro comovente e original, pois as palavras expõem mais do que a nudez: “Ele é um homem gentil com os canteiros. Suas mãos sobem e descem, suaves, sabem procurar tenras raízes como a dizer que quer abraçá-las dentro de si para que floresçam. Miguel entende de sementes, do que está enraizado e invisivelmente cresce, do que sobrevive sem explicação, do que recomeça sem trégua. Como recusar aquelas mãos prontas para a carícia mesmo que não fosse o tempo da colheita?”.

Ou ainda: “Clarice lutava com as telas buscando a densidade dos seres. A liturgia de tentar entender a velocidade dos ventos sobre os campos que brotam indecentes, porque era quase tudo tão belo! Indecente. A saudade doía como um ângulo agudo a crepitar chamas.”

Sobre o livro – Janelas abertas para uma canção desesperada. Solange Sólon Borges. Gênero: literatura brasileira; contos. 14×21 cm, capa dura, 96 p., 978-65-87788-08-1, 2024. De R$ 45,00 por R$ 40,00 na pré-venda. São Paulo: editora O Artífice. Palavras-chave: contos de amor, literatura brasileira, ficção, autora mulher.

Sobre a autora – Paulistana, jornalista, especialista em comunicação, mestra em Estudos Culturais (Filosofia/USP Leste). Seus livros: Jardins Irregulares, À espera dos girassóis: poesias de amor espera, ambos de poesia, Todos os homens são girassóis (romance premiado pela Academia Paulistana da História), Mudei meu passado, e agora? (com Coca Valença), sci-fi. E ainda os infantis A historinha do cachorro Cheirudo, Meninas também crescem e A historinha do bichinho Gordão).