Solange Sólon Borges

Conheça a autora destes 8 livros, com textos premiados, finalista do Prêmio Off Flip de Poesia 2024

Sobre a autora – Solange Sólon Borges é paulistana, jornalista, especialista em comunicação, mestra em Estudos Culturais (EACH/USP Leste). Seu primeiro livro de poesias publicado foi Jardins Irregulares, que chegou à 2ª edição. Também transita pelo gênero conto (Janelas abertas para uma canção desesperada), romance (Todos os homens são girassóis, 2ª edição) e sci-fi (Mudei meu passado, e agora?, em parceria com o autor Coca Valença). E, ainda, conta com títulos infantis (A história do cachorro Cheirudo, A história do bichinho gordão e Meninas também crescem, no prelo). Na área acadêmica, Cicatrizes da Imigração espanhola – a ditadura Vargas contra a família Mas Herrera, livro que resulta de sua dissertação do Mestrado na EACH/USP Leste, no prelo. Integrante da União Brasileira dos Escritores (UBE-SP), Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB-SP) e da Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB).

LANÇAMENTO: JANELAS ABERTAS PARA UMA CANÇÃO DESESPERADA (contos)

 Ao reunir contos que tratam das emoções e contradições humanas, Solange oferece um livro comovente e original. Como poeta, envereda pelo gênero de contos de forma leve e densa, ao mesmo tempo, fazendo o leitor ser capaz de sentir o que os personagens vivenciam, e transmite veracidade e ternura ao leitor.

Emotiva, passional e observadora, a autora escreve sobre a jornada humana pelas emoções e suas contradições, encontros e desencontros, ausências e descobertas, amores que se sucedem à beira dos incêndios e redenções que acendem a esperança.

Com a tônica de uma prosa poética, a autora aborda com sensibilidade o que o amor tem de oblíquo e miragem, ilusão. E traduz a caligrafia dos corpos, a nudez como arma dos amantes, o combate travado pelos apaixonados e seus antagonistas, e como eles podem se conjugar na parábola da vida, em sua impermanência.

O resultado é um livro tocante e, por vezes, dramático, pois as palavras expõem mais do que a nudez dos amantes, como no trecho: “Ele é um homem gentil com os canteiros. Suas mãos sobem e descem, suaves, sabem procurar tenras raízes como a dizer que quer abraçá-las dentro de si para que floresçam. Miguel entende de sementes, do que está enraizado e invisivelmente cresce, do que sobrevive sem explicação, do que recomeça sem trégua. Como recusar aquelas mãos prontas para a carícia mesmo que não fosse o tempo da colheita?”

Não há como o leitor, seja ele homem ou mulher, ficar indiferente ao que se passa, e fazer desta leitura um momento de prazer poético, envolvido pelas imagens literárias tão bem construídas e contadas pela autora.

Sobre o livro – Janelas abertas para uma canção desesperada. Solange Sólon Borges. Gênero: literatura brasileira; contos. 14×21 cm, 96 p., 978-65-87788-08-1. R$ 45,00. São Paulo: editora O Artífice. Palavras-chave: contos de amor, literatura brasileira, ficção, livro escrito por mulheres.

JARDINS IRREGULARES (prosa poética)

Em delicada prosa poética, a autora traz amores de navegação e os mares interiores que habitam todos os seres humanos

A prosa poética é instrumento para tratar do amor, dos desencontros humanos e da história de todos nós. “Eu celebro um momento em que nada é tão absoluto quanto a sucessão dos dias. É necessário estabelecer domínio, que o amor deve ser um estado de alerta constante, mesmo diante da hora provisória”, é um exemplo do que se apresenta neste livro.

E ainda: “Dentro da fortaleza me sinto o que sou, primitiva, com ritmos lentos em corredores alongados, amuradas a avançar em infindáveis curvaturas rente ao mar. Deveria parecer o fim do mundo, mas era o começo da história urdida em correntes enferrujadas. Os viajantes do tempo nesse mar de solidão extremada…”

Com imagens em p&b da Colômbia e da Espanha, a voz da autora se desdobra em três partes: Marítimas, Amores de navegação e Mares interiores. Ou seja, naufragar, submergir e salvar-se.  A proposta da autora é que o leitor posso atravessar fronteiras, os meridianos traçados pela palavra e encontrar novos pontos cardeais e significados nesta leitura.

Nessa cartografia poética, a autora busca a emoção ordenada a fim de compreender a palavra em sua forma mais íntima que também traz à tona o que não é possível nomear: “Onde se encontra a minha voz absoluta? A de bronze que incomoda e não ressoa e segue um dia inteiro adiante contra o vento e se torna sopro, diminuta e desalento? Esse verbo acidental que soa estranho diante de quem sou, entre corredores internos emudecidos, ao ocultar cinzas e um coração em desespero.”

Ou: “Não é que seja dor, mas, sim, o que consome e decompõe e desmorona…. Eu estava tão distraída assim quando a morte o levou nessa embarcação arrevesada?”, são exemplos da prosa poética presente neste livro que alcança sua 2ª edição.

Sobre o livroJardins irregulares. Solange Sólon Borges. Gênero: poesia. Formato 14×21 cm, 110, p., 2ª edição, com imagens em p&b da Colômbia e da Espanha. ISBN 978-65-87788-03-6. R$ 35,00.

 

À ESPERA DOS GIRASSÓIS – POESIAS DE AMOR E ESPERA (prosa poética)

–  Este  livro de poesias de Solange Sólon Borges tem a proposta de tornar possível um passeio pela casa – a sólida, que nos habita, mas que leva à estrutura interior, repleta de sonhos e expectativas, chegadas e partidas, emoções e naufrágios.

A prosa poética é tratada com intensidade: “Há dias de sol tão forte que me abro inteira – feito cortinas -, assim as perdas queimam e secam as cicatrizes. Quero violetas com flores porque o trabalho de cura é só meu”, um exemplo de comparação do jardim exterior e interno, com os quais a autora brinca.

Os poemas foram agrupados em função dos motivos tratados: Jardins regulares – uma brincadeira com o título de seu primeiro livro, Jardins Irregulares –, Motivos de chegadas, A casa dos sabores, Cotidianos, A linguagem das águas, As estações do amor (Temporais, Verão, Primavera, Outono, Inverno).

Na parte dedicada às Estações, pode-se ler: “As estações têm sempre a porta aberta para o segundo verão. Na turbulência dos girassóis exuberantes, você surge com o sorriso ávido de flores e ervas aromáticas e percebo que não estou apenas diante de um corpo absolutamente másculo à vontade em si mesmo. Mas um rosto com seu depoimento de fera e história, com a sua biografia de barcos que atravessaram outros mares em busca das cartas celestiais”, ao se referir aos cheiros domésticos e à essência das flores, mas acima de tudo à profundidade que existe no feminino. “Suspiramos depois do amor, possuídos um do outro, quando um bafeja seu espírito no interior do seu contrário”, é outro exemplo do que se pode esperar do amor, alicerce entre pares, e deste livro.

Sobre o livroÀ espera dos girassóis. Solange Sólon Borges. Gênero: poesia. Formato 14×21 cm, 80 p. 2ª edição, 2021. ISBN 978-85-86882-77-7. R$ 25,00.

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TODOS OS HOMENS SÃO GIRASSÓIS: um livro memorialístico afetivo (romance; autoficção)

 

Romance premiado pela Academia Paulistana da História

Todos os homens são girassóis, de Solange Sólon Borges, alcança sua 2ª edição, após tiragem limitada ao ser agraciada com prêmio da Academia Paulistana da História, em sua 1ª edição.
O intuito do romance não é apenas apresentar uma linguagem que transita entre poesia e prosa, uma prosa poética tocada por fatos familiares, memorialística, mas que provoca a sensação de que a história poderia ser a de qualquer um; quem lê se convence de que sempre sentiu aquilo, viveu algo semelhante em sua trajetória. Nessa simbiose de ficção e não-ficção, a autora apresenta histórias de ciganos que murmuram o nome de uma pessoa na boca de um peixe e o soltam em um rio para que a morte se confunda e não a leve.
Em outros momentos, puxa histórias da vida mais do que real: “As canequinhas de ágata também à espera do ritual do café. Esse era mais fraco, menos encorpado. Porém, o mesmo ponto de ebulição. Então, eu me aproximava do fogão a lenha para sentir o cheiro da brasa atiçada, queimando até o limite, para que o nariz sentisse o que era o calor insuportável, traçando marcas de fogo em minha memória para que nunca mais se apagassem. A madeira enegrecida. Mas eu sabia que de algum modo que o olor da lenha ardendo era o da Humanidade desde os primeiros encontros à volta das fogueiras no tempo das cavernas. Então, vinha a sede de café e da água descansada em potes de barro: a mistura entre saciedade e frescor de minha história junto à terra.” Todos os homens são girassóis. Solange Sólon Borges. Gênero: romance. Formato 14×21 cm, 200 p. 2ª ed., 2022, R$ 40,00.

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MUDEI MEU PASSADO, E AGORA? (sci-fi; ficção científica)

 

Sci-fi

Se você pudesse voltar no tempo, o que mudaria na sua vida? Esta é a reflexão do livro Mudei meu passado, e agora?

Se pudesse viajar através do tempo, faria escolhas diferentes daquelas que impactaram sua vida? Se sim, seria possível controlar o destino, transformá-lo? Ou seria inútil e insano fugir dele? Como domar os sentimentos que surgiriam com a alteração dos fatos?

Esta é a proposta deste livro: Enzo se defronta com a morte inevitável e tem a possibilidade de retomar seu passado. Será que a reviravolta provocada alterará o curso da história dele tal qual um efeito borboleta?

Você se tortura ao olhar para os próprios erros, julgando-se de forma implacável? “Mudei meu passado, e agora?” ajuda a entender que não existe apenas um resultado possível diante de uma equação, mas um leque de variantes. Se tomasse outras decisões no pretérito, o resultado talvez não seria o imaginado, mudaria o presente definitivamente e talvez o futuro também.

Os autores Solange Sólon Borges e Coca Valença
Os autores Solange Sólon Borges e Coca Valença

Até que ponto pequenas modificações podem afetar a ordem dos acontecimentos e gerar o caos? Quando se aumenta a velocidade da queda, dilata-se o tempo? O presente é realmente contínuo? O propósito deste livro é levantar essas inquietações e fazer o leitor embarcar nessa história de suspense, uma reflexão íntima e, quem sabe, promover mudanças positivas no modo como se pode enfrentar a vida. “Mudei meu passado, e agora?” causa esse efeito avassalador. Leia, e viaje para o passado ou de volta para uma outra realidade.

Mudei meu passado, e agora?, de Coca Valença & Solange Sólon Borges. Gênero: ficção, romance, sci-fi, suspense, efeito borboleta. Formato 14×21 cm, 200 p., R$ 40,00. ISBN 978-65-87788-01-2.

Sobre os autores – Solange Sólon Borges é paulistana, mestra em Estudos Culturais (USP Leste), especialista em comunicação e jornalista. Publicou À espera dos girassóis, seu segundo livro de poesia, e também transita pelos gêneros conto (Janelas abertas para uma canção desesperada), romance (Todos os homens são girassóis), sci-fi (Mudei meu passado, e agora?, com Coca Valença) e infantis (A história do cachorro Cheirudo, Meninas também crescem, A história do bichinho Gordão). Coca Valença mora em Santo André; passou de leitor fanático a escritor e sua primeira obra foi O tempo é o senhor da razão, publicado pela editora O Artífice.

 INFANTIS

A HISTORINHA DO CACHORRO CHEIRUDO

Um livro que traz a história de amor entre uma menininha e seu amigo de 4 patas muito maluquinho. 

 A escritora Solange Sólon Borges publica mais este livro infantil, em parceria com o ilustrador Marcos Paulo Cappelli

Cheirudo é a história de um cãozinho trapalhão, que mete o nariz em tudo. Sua dona, a menina Gabriela, mantém uma doce comunicação com esse ‘bichano rabudo’ e tenta ensinar modos ao pequeno amigo bagunceiro, que precisa aprender a cuidar da sua casinha, comer a sua comida e não toda a comida que existe no mundo, além de conviver com os outros bichos ‘cascudos’ da casa, as tartarugas Gertrudes e tijolo. Será que isso vai dar certo? É ler para descobrir!

Os autores Solange Sólon Borges e Coca ValençaCom a proposta de ser um livro para a criança ter contato e se apropriar dele, foi desenhado para ser pintado, promovendo a interação com a história, além de contar com adesivos para que o pequeno leitor leve essa história para onde quiser, enfeitando os seus cadernos, caixinhas, paredes… ops!

De acordo com a autora, a história, apesar de ficcional, tem tintas reais. Sua filha Valeska queria muito um cachorrinho e ao adotar um puríssimo tomba-lata, o primeiro da família, foi preciso tentar educar o peludo que era, em sua essência, bagunceiro mesmo, para não dizer insistentemente destruidor. Nada resistia aos seus dentes: casinha, colchão, roupa de frio, roupas da família, tênis, tapete, alface das tartarugas, as plantas…

O ilustrador Marcos Paulo Cappelli
O ilustrador Marcos Paulo Cappelli

“Não se achava um nome adequado para ele e a brincadeira era chamá-lo de Zé Cachorro até ele ganhar o nome de Tobias, um Tobi bem agitado, mas carinhoso e divertido”, conta a autora.

Essa história eterniza a ligação especial e o amor que pets e donos desenvolvem ao longo de toda uma vida e que nunca se esgota, perdura mesmo quando um dos dois deixa este mundo. Uma história de paixão, compromisso e verdadeira amizade.

Segundo o ilustrador Marcos Paulo Cappelli, para conceber este trabalho foi preciso ouvir a história da autora, sentir a ligação existente e, principalmente, conhecer as características do cãozinho: porte, traços, jeitos e manias “para a partir daí ler a história com atenção e deixar a imaginação me guiar e desenhar livremente. O bom é que faço isso com total liberdade que a autora me dá”, afirma ele.

Dados técnicos: A historinha do cachorro Cheirudo. Solange Sólon Borges. Gênero: infantil, livro para pintar e com adesivos. Faixa etária: 5-8 anos. Formato: 14×21 cm, 40 págs., ISBN 978-85-86882-80-7. R$ 20,00.

Marcos Paulo Cappelli é designer, capista e ilustrador.

A HISTORINHA DO BICHINHO GORDÃO

O livro traz a história da menina Gabriela, que tem medo do escuro, e sua relação com os pets da casa. É um livro para pintar e tem adesivos. Um livrinho para a criança pintar e interagir com a história. E tem ADESIVOS!

Formato 14×21 cm, 32 p., 2021. R$ 20,00. ISBN 978-65-87788-05-0. R$ 20,00.

 

 

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