Pois, : livro visceral de Carlutti Veloso

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Há livros que ultrapassam a função estética, própria da literatura e da poesia; são humanamente afetivos trazendo à baila os compassos que movem o amor. Na gênese dos textos, alma exposta, sangue, lágrimas a mais e risos verdadeiros. É esse o tom visceral que Carlutti Veloso dá ao seu novo livro Pois,.

E esta é a propositura: a pausa metafórica diante do incompreendido. Por isso, Pois, com vírgula, marca a suspensão do tempo e um hiato. Ponto final? Nova vírgula nessa biografia amorosa? Uma volta regrada a dois pontos ou uma exclamação?!

O poeta brinca com a função sintática e semântica das palavras e das letras maiúsculas e minúsculas, dos pontos finais e dos parágrafos, que engessam um texto, em estrutura diversa da norma culta diante do baque súbito da perda do amor: “o poeta é um alquimista de palavras que, escutando o que sussurram os sentidos, as transforma em assombro”, contextualiza Carlutti.

O autor desafia as regras e volta seu interesse pela catarse e seu desfecho: “porque caminhar contigo é bom/inexplicavelmente bom,/e desnecessária é qualquer outra palavra”. Há páginas somente ímpares diante da desconstrução do casal. Em suas metáforas, percebe-se o que o relacionamento trouxe de profundo conhecimento, que a vida, se breve é, pode indicar a possibilidade de se refazer o caminho percorrido na expectativa de retomada e novíssimo encontro: “Porque teus olhos aprisionam o tempo de tal maneira e falam essa linguagem única das primeiras estrelas/num silêncio rubro que cala todas as palavras/que se querem imóveis, pois esperam tua carícia”.

Uma separação que é pausa, percurso, vírgula, um Pois, no léxico amoroso. É ler para navegar entre poesias e metáforas e descobrir o quanto significa essa entrepausa em uma vida. E torcer para que o Pois, tenha continuidade não apenas na literatura, mas na vida palpável que precisa ser usufruída. Pois, é mensagem do amor universal e necessário a todos nós, uma vez que “encontro em ti, nessa síntese, o meu desejo”.

Pois,. Carlutti Veloso. Gênero: poesia. Formato 14×21 cm, 112 p., 2022, R$ 49,99. ISBN 978-65-87788-04-3. Para adquiri-lo, acesse nossa loja.

 

A luz de Jesus

A luz de Jesus

A luz de Jesus, de Valter Máz Borges, vol. 5 da coleção Mensagens de fé. O título reúne poesias ecumênicas, voltadas à paz, ao conhecimento, à elevação espiritual e até ao humor: “Em toda a minha vida, nunca vi nenhum ateu. Quando sai de um perigo, reza e dá graças a Deus!”. Ou: Espada como palavra, eu a uso nos dias meus. Uma só é verdadeira, espada, palavra de Deus”.

“Tem costume de marcar os acontecimentos do dia. Nunca esqueça de marcar aquilo que lhe deu alegria”. “Com as mãos posso ajudar nas artes, obras e lazer. Quantos trabalhos não sei, mas faço com o mesmo prazer”; “Faça tudo, faça hoje, pois o ontem já findou. O amanhã só veremos, pois o amanhã não chegou”. Sobre o livro – Assunto: Poesia religiosa Religião. Brochura, 14×21 cm, 120 págs. 1ª ed. 2021. ISBN 978-85-86882-83-8. R$ 25,00.  

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À espera dos girassóis: poesias de amor e espera

À espera dos girassóis: poesias de amor e espera

 

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A palavra em conchas

Olho minhas mãos fechadas como conchas, como ostras a guardar a pérola precisa da palavra que será escrita, vertida para o papel em branco, virgem de sentimentos e semântica.

Mas estas mãos, conchas ligeiramente abertas, devem ser como orelhas atentas ao ritmo interno do escritor, cochichando ao ouvido do leitor.

A palavra, íntima, cultivada em águas profundas, chega à superfície, onde, escancarada, pede pausa, reflexão, palma, silêncio. Pede finas estruturas e texturas. Pede a fôrma, o botão de rosa e a boca de todos os amores e desenganos, pois tem raízes libertinas e voos de libélula.

Não se engane: esqueça a opinião alheia. Escreva. A palavra é o cerne, é o centro da Humanidade, dos papiros aos papéis, do códex à tela do micro. A palavra sobrevive a todos esses naufrágios e processos, pois ela tem dignidade, razão, construção, emoção.

A palavra guarda territórios interiores: tem revelações a fazer de dentro para fora. Eu posso dizer ao meu amado: “eu tenho fome”. Mas isso não significa a fome trivial, banal, de panelas vazias e misérias expostas.

Eu tenho fome da palavra perfeita que pode ser moída e revelar assombro, encantamento, pudor, luz, cor, formas, cheiros, sabores, olhares, gingados, abraços, calores… um ciclo inteiro e inevitável de vida que jamais se acabará, pois todas elas estão reservadas e sobrevivem – inquietas – em minhas mãos fechadas como conchas.

À espera dos girassóis. Solange Sólon Borges. Gênero: poesia. Formato 14×21 cm, 80 p. 2ª edição, 2021. R$ 25,00. ISBN 978-85-86882-77-7.

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Jardineiro da alma

Jardineiro da alma, de Valter Máz Borges, vol. 1 da coleção Mensagens de fé. O título reúne poesias ecumênicas: “A fé da qual Jesus fala é raciocínio e coração. É fé que ascende ao alto, para o Senhor da Criação”; “Os pais são presentes do Céu que o Senhor vai sancionar. Procure viver em harmonia para esse amor se eternizar”; “Eu cresci e aprendi, tive um Mestre como espelho. Eu continuo aprendendo com o Mestre do Evangelho”. Sobre o livro – Assunto: Poesia religiosa; Religião. Brochura, 14×21 cm, 118 págs. 1ª ed. 2017. ISBN 978-85-86882-69-2. R$ 25,00.